Ai, ai, pois já estou a ver a analogia... Burros de carga é o que somos todos. Sinceramente agora começo a ficar seriamente preocupada com as "invenções" (i.e. cópias) deste dito governo. O livrinho branco é tudo menos branco. Negra é como vai ficar a situação dos trabalhadores quando tudo for aprovado (e é claro que vai)!
Um abraço preocupado
De
tinando a 28 de Junho de 2007 às 11:52
Ai ai Cristina:
Livros pretos, livros brancos, imitações? E só se tenta imitar umas coisas outras não. Quem está por baixo é sempre o burro.
Está tudo fixe;
O povo que se lixe...
Um abraço lixado
Ai, amigo Fernando, lixa-se e de que maneira. Querem copiar coisas de países que não têm nada a ver com o nosso. Que um dos objectivos é as pessoas não se agarrarem durante muito tempo ao emprego que têm, que é para circularem. Mas que raio de pensar é este? Acaso nos podemos dar a esse luxo? Isso era se houvesse empregos de sobra, coisa que não há. E as pessoas que já têm uma certa idade? E as que têm mais dificuldade em se adaptar? Vão despedidas por incompetência, que passa a ser incluido no despedimento por justa causa. Ou sou eu que sou muito estúpida e não percebo as coisas (provavelmente sou) ou esta corja pensa que vivemos nalguma espécie de paraíso. Para eles é.
Um abraço MUITO lixado
De
tinando a 28 de Junho de 2007 às 13:32
Cristina:
Deve lembrar-se que há já uns anitos os deputedos , perdão, deputados aumentaram-se cerca de 40% para ficarem iguais aos dos outros países e um aumento insignificante no salário mínimo. Lembra-se? Pois é o que está à vista: Só para o lado da gaveta ou seja para eles.
De estúpida, acho eu, não tem nada, mas até um estúpido percebe quando lhe querem meter a mão no bolso. Eu ia dizer outra coisa, mas travei!!!
Convença-se de uma coisa. Não vivemos num paraíso, mas numa república de bananas. Os/as bananas somos nós
Um abraço paradisíaco
Pois eu hoje não me apetece travar. Apetece-me dizer tudo como os malucos (lá esta!)
Que raiva!
Um abraço saudável
De
tinando a 28 de Junho de 2007 às 17:54
Olá Cristina:
Se bem me lembro, não travou, mas vai com a 1ª metida e não embala. Não vale, é batota, diga o que sente, o Zé tem poder de encaixe. Já sei pronto, queria dizer que nos metem o dedo nos aniversários com circunflexo. Pronto, já disse tudo. Uff Que alívio.
Um abraço encaixado.
E esta de poderem despedir as pessoas por incompetência é a que me deixa pior. Que bom que vai ser para os patrões. No meu caso por exemplo que trabalho à base da escrita, era só dizer que tinha posto uma vírgula fora do sítio. Se me enganasse numa palavra então, era caso para processo disciplinar. Esta gente não vê o que quer fazer??
Hoje estou possessa.
De
tinando a 28 de Junho de 2007 às 18:10
Olá Cristina:
Calma e descontracção , são duas coisas necessárias para levarmos a vida a bom porto, mas por, vezes dá vontade de partir a loiça toda. Uma das coisas boas destas conversas é termos de pôr os neurónios a trabalhar, partir a loiça sem fazer cacos e dizer o que temos cá dentro, lembrando-nos que seremos lidos por milhões. E esta hein?
Um abraço com neurónios
Ai ai caro amigo. A mim apetecia-me era espetar com a loiça em cima destes... destes...
Um abraço sem cacos
De
tinando a 28 de Junho de 2007 às 18:30
Oi Cristina:
Por vezes rio-me de mim mesmo. O Zé e sua equipa devem rir a bom rir, porque dão o mote e nós dois fazemos a festa. Claro! A ideia é essa, ele põe o dedo na ferida e nós dois, em vez de desinfectar , pomos mais veneno.
Um abraço desinfectado
Bom dia ti fernando
Pois é. O Zé deve rir a bandeiras despregadas com os nossos comentários. Parece que agora somos mesmo só os dois. Não faz mal. Fazemos a festa, deitamos os foguetes e apanhamos as canas.
Um abraço festivo
De
tinando a 29 de Junho de 2007 às 13:07
Ai Cristina Cristina:
Por vezes eu penso que quem nos lê, muitos serão e dizem: Estas gajos (nós dois) têm razão, mas dizerem algo, não, porquê? Têm medo de ser reconhecidos, mas isso faz falta, devem vir à luta, dizer o que lhes vai na alma, desabafar, ninguém lhes vê a cara, podem ficar corados; ninguém vê e por vezes faz bem descarregar. Digam bem, digam mal, mas descarreguem, nós estamos cá para lhes bater. A mim tem-me feito bem desabafar, espero que à Cristina também. Desde que não se falte ao respeito, tudo está bem. Obrigado Zé d'Almeida por permitir que descarreguemos nos seus bonecos o nosso descontentamento com a vida cruel em que vivemos, onde impera uma democracia que nos traz saudades de Salazar.
Um abraço descarregado
Sim, tem-me feito muito bem "falar" de todos estes problemas. É a única coisa que podemos fazer, protestar sem dar a cara. Eu até dava se valesse de alguma coisa. Olhe esses que têm dado a cara, o que lhes acontece. Uns são despedidos, outros são processados. Qualquer dia temos a pide renascida, com outro nome qualquer. Quanto a Salazar tinha 3 anos quando se deu o 25 de Abril. Só aquilo que leio ou oiço.
Um abraço conformado
De
tinando a 29 de Junho de 2007 às 14:54
Amiga Cristina:
Sendo assim tão novinha, não se apercebeu o que era o tempo de Salazar. Explicar? Não, é difícil (aqui), mas posso dizer o que foi 25 de Abril.
Imagine um canário numa gaiola. Tem a comida que lhe puser , a água que lhe puser , etc. que lhe puser .
Agora abre a gaiola; O canário voa mal, porque não tem prática, não quer voltar à gaiola, não sabe procurar comida e morre com fome sede e cansado.
Isto foi o 25 de Abril.
26 de Abril; Gastou-se tudo que Salazar aferrolhou. Só farras, só festas, foi um só gastar.
Este governo quer fazer um Salazar, mas não tem colónias, venderam-nas e o povo já está mais informado, coisa que não havia, informação.
Foi pouco, mas fez-me bem este bocadinho.
Ai grande Zé! Manda mais. Já estamos a afiar a navalha.
Um abraço aferrolhado
Olhe amigo fernando. Adorei a imagem que fez. Tem razão quando diz que do pré 25 de Abril nada sei. É verdade. E a opinião que possa ter é formulada em testemunhos de terceiros. Independentemente de qual ela seja, esse seu testemunho foi para mim das melhores explicações que já me foram dadas a conhecer.
Quando se deu o 25 de Abril eu vivia mesmo em frente ao Quartel de onde saíram as tropas (ainda agora vivo perto) e também não me lembro de nada. Voltando ao assunto, é bom trocar opiniões com pessoas como o Fernando.
Um abraço agradecido
De
tinando a 29 de Junho de 2007 às 17:09
Comparar Dinamarca com Portugal, é o mesmo que comparar um copo de água cristalina com vinho carrascão. Não há comparação possível. Cá, neste país à beira-mar plantado, foi necessário um 25 de Abril, mas o "25 de Abril" da Dinamarca, já aconteceu há muitos anos com derramamento de muito sangue. Aqui fez falta o sangue derramado, fez-se um teatro de guerra com actores duvidosos, já que estava tudo planeado nas altas esferas e não prenderam Marcelo porque ele estava à espera "deles".
Cala-te boca, senão levo um "possesso" em cima.
Um abraço planeado.
Pois é caro Fernando. E agora querem que bebamos o carrascão e que à força nos saiba a água cristalina. O 25 de Abril chegou, viu e (será que venceu?) Já os cravos, foram substituídos pela rosa. Mas ao contrário das outras esta cada vez cheira pior.
Um abraço e um bom fim de semana.
Eu volto na 2ª feira
De
tinando a 29 de Junho de 2007 às 19:52
Amiga Cristina:
Sortuda, tem fim de semana e eu que me lixe, só tenho o Domingo. Não se pode ter tudo.
Quando ler estas linhas, acabou o fim de semana, espero que tenha sido bom e traga a navalha afiada.
Quanto às rosas, diga-me onde estão, nem sinto o cheiro, deve ser do vento que mudou para pior.
Um abraço sem vento
Bom dia amigo Fernando
Mais uma semanita. Vamos ver o que nos reserva o Zé.
Quanto à rosa a que me referia e que por sinal não cheira como as outras é a rosa do partido do governo.
Uma boa semana
De
tinando a 2 de Julho de 2007 às 10:12
Cristina:
Eu percebi a que rosa se referia e sei que não eram da rainha Santa, mas do rei Dom Sócrates I, rei de Portugal e Ilhas. Elevado a rei por carta inédita Independente. Veremos o que traz o seu sucessor, muito provavelmente, os espinhos da rosa.
Um abraço bem sucedido
De FERROADA a 29 de Junho de 2007 às 13:58
Amigos,
Temos andado é muito mal habituados ao longo de muitos anos. Quem sabe e gosta de trabalhar nao tem que recear. As empresas não funcionam sem pessoal e, por mim, nao vejo desgraça nenhuma.
Mau será é para os que, a coberto de serem efectivos estao nas empresas e no Estado como se fossem os donos! As empresas pagam ordenados é para se trabalhar não é para sustentar incompetentes e malandros. Com contrato efectivo ou sem ele desde que se trabalhe há trabalho. Os Americanos têm a maior produtividade do mundo e não têm "protecção no emprego". Afinal quem e o que é que as leis laborais restritivas protegem? Nós Portugueses temos esta forma muito estranha de so pensar e zelar pelos "nossos direitos" e esquecemo-nos dos deveres. Vamos fazer pela vida e trabalhemos como deve ser ou entao façam-se empresarios.
Isso até seria o melhor! Cada Portugues que se colecte e faça a sua propria empresa. E há casos interessantes. Conheço uns quantos comunistas que passaram a empresários e agora é vê-los!
Pois ainda bem que há alguém que a vê a coisa com optimismo. Comparar-nos com os Estados Unidos acho que não é por aí. Na parte que me toca não me considero nem malandra nem incompetente. Trabalho e não é pouco. Como eu já disse em outros comentários anteriores nem é por mim que "falo" é pelas pessoas de mais idade ou as que se custam mais a adaptar. Nem todos são iluminados de espírito como o amigo. E se para si é fácil tornar-se empresário então força (se calhar já o é, e então estas leis vêm mesmo a calhar). Quanto a ser comunista, não sou, mas tenho muito respeito por quem seja. Isso ou outra coisa qualquer, desde que seja a defender uma qualquer ideologia.
De femafe a 29 de Junho de 2007 às 16:09
A propósito de emprego...
O objectivo parece ser "só trabalha quem não sabe fazer mais nada".
De jrd a 28 de Junho de 2007 às 15:07
Tudo bem no reino da Dinamarca para os Dinamarqueses e não só...
De ruben a 28 de Junho de 2007 às 20:59
brilhante, caso para dizer "something stinks in denmark"
De
tinando a 29 de Junho de 2007 às 13:18
Aqui, ninguém obriga a dizer o nome, mas somos lidos por pessoas menos cultas, é o meu caso.
Gostaria que me traduza o que escreveu.
Um abraço sem tradução
De ruben a 29 de Junho de 2007 às 16:53
a tradução é simples. trata-se de uma expressão brejeira de gíria americana relativamente à obra de shakespeare , macbeth , que em português poderá ficar assim: "algo cheira mal na dinamarca ". é exactamente o que eu penso de todo este processo, que de aroma a rosas não tem absolutamente nada. um abraço com tradução.
De
tinando a 29 de Junho de 2007 às 17:50
Acontece que foi essa a tradução que fiz, mas assim como fui contra empinar Shakespeare e Camões há muito boa gente que nem sequer sabem que existiram
Um abraço luminoso.
Só um Zé das Beiras era capaz de criar um "boneco" assim, um super Bordalo moderno! Quanto ao n/1.º M, montado num asno que sabe escoicear, em cada decisão acertada faz de seguida três asneiradas. O que se anuncia para a área do trabalho é um atentado à estabilidade do emprego, um estímulo ao crescimento do desemprego e um profundo descontentamento às políticas e medidas de um Governo que em tempos se disse socialista. Só falta acabar com o subsídio de desemprego. Na Dinamarca é assim?
Ai amiga rosanegra, a Dinamarca é só um dos países mais estáveis da UE. Alternativas não lhes devem faltar. Nós, se tapamos a cabeça, destapamos os pés e vice versa. Até ao dia em que ficamos completamente destapados. É como dizia ontem um comentador político com o qual concordo. O governo acorda todos os dias a esfregar as mãozinhas e a pensar: Que maldade vamos fazer hoje aos Portugueses?
Cumprimentos
De IM a 29 de Junho de 2007 às 13:21
Vou 'levar' para o Oeiras Local.
Obrigada, mais uma vez, por estar atento.
[]
I.
De ruben a 29 de Junho de 2007 às 17:01
não tinha reparado no pormenor dos olhos azuis do burro. está fabuloso.
De
gardel a 30 de Junho de 2007 às 17:58
Este terá algum paralelismo com a cantiga de escárnio de "o velho, o rapaz e o burro"? Troquem lá isso, caramba!
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