E lá fica tudo na mesma como estava antes (outra coisa nem seria de esperar) nem se acaba com o fogo, nem com o fumo. Esse vai continuar despreocupadamente a propagar as suas propriedades nocivas e incomodativas (pelo menos para mim). Quem não quizer levar com o fumo dos outros que se aguente ou vá para a rua...
De
tinando a 29 de Junho de 2007 às 15:44
Ah! Valente Cristina:
Se virmos bem as coisas, o governo dá uma no cravo outra na ferradura. Isso já não é novidade. Os impostos do tabaco são uma receita muito grande e essa receita não chega para a medicação dos fumadores. Será? Não me acredito. Senão vejamos:
Um medicamento pode ser vendido por 5€. Preço 15€ comparticipação 5€. 15-5=10 ah! E os outros 5€?
Responda quem souber, eu não sei!
Vai ser lindo: Sr. Engenheiro, desculpe, mas neste restaurante não pode fumar esse charuto de 50€ nem um cigarrito.
Estou mesmo a ver: Eu sou ministro e faço o que quiser!!! Xiii, vai ser lindo, vai...
Um abraço medicado
Oh amigo Fernando, essas contas não são para nós, pobres e comuns mortais.
E além de tudo o que disse, não ficava nada bem as multas do tabaco seram maiores do que para os consumidores de drogas. Quem tem esse vício, independentemente de como o ganhou (que eu cá não gosto de julgar ninguém) só está a fazer mal a si próprio. A não ser que desate para aí de seringa em punho a ameaçar os outros. Acontece, mas não se enquadra aqui. Além do mais, como diz o nosso amigo Miguel Sousa Tavares, é muito pior crianças a chorar num restaurante do que o fumo de um qualquer cigarrito.
Isto vai ser lindo, vai...
Um abraço despoluido
De
tinando a 29 de Junho de 2007 às 17:40
Despoluída Cristina:
1º Sou fumador. 10 cigarros por dia, mas já fumei em tempos idos 4 maços/dia, por isso mesmo compreendo os fumadores, mas sei por mim mesmo que é "chato" uma pessoa estar a comer e apanhar o fumo do cigarro do outro! Sempre respeitei os outros e é tão fácil uma pessoa com o vício afastar-se um pouco, vai apanhar ar fresco e só lhe faz bem.
Agora podemos dizer: Temos de respeitar todos os vícios dos outros. Porreiro! Estou ao balcão a beber uma cervejola e um patusco arregaça a manga e pega a injectar-se ali mesmo. Não é a mesma coisa? É um vício como outro qualquer. Pôr-se nu Isso não é vício, é loucura. Hospital com o gajo.
Estamos em liberdade total. Não estamos não! A minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro! Senão isto era uma rebaldaria...
Um abraço respeitoso.
Caro Fernando,
Não quero de todo ser purista ou moralista. Não fumo nem bebo (alcool), mas respeito quem o faz (no caso do alcool com moderação, claro). Também tenho as minhas manias. Por exemplo gosto de entrar em tudo o que é loja e ver tudo e faço às vezes perder a paciência a quem me acompanha. Todos temos qualquer coisita. Só o que me incomoda é mesmo como disse comer com fumo a pairar no meu nariz. Se for charuto então, é que fico verde. Mas isso também vai da consciência de cada um.
Um abraço consciente
De
tinando a 2 de Julho de 2007 às 10:32
Cara Cristina:
Isso de ir da consciência de cada um, é democrático, mas não chega, temos de juntar democracia com educação e respeito. senão repare, voltemos ao bar: eu a beber a cervejola, um outro fuma e deita-me para cima o fumo do cigarro (evitável) e se eu deixar saí uma "bufa" mal cheirosa, o do cigarro diz, de certeza, que sou mal educado. Em que lugar ficou a democracia?
Um abraço inevitável
Eh, eh, Pois é complicado, sim senhor.
eh, eh, eh
De
tinando a 2 de Julho de 2007 às 11:41
Não esqueça que um é vício e outro é nacessidade fisiológica.
E faz muito mal se não for "libertado"... Eh, eh
De
tinando a 2 de Julho de 2007 às 13:01
Viva a liberdade.
Pois, quando eu falava de consciência, também queria falar em respeito e educação, É claro que é esse o cerne da questão. Há muita gente que tem essa consciência, mas outros há que se estão borrifando para os outros ( e acho que é a maioria). E não falo só do tabaco. Um outro exemplo: O trânsito, as estradas. Às vezes parece que vou para um ringue de boxe. Até já me apareceu um tipo saído do carro em plena estrada, que me queria bater porqu achava que eu ia muito devagar (Eu ia a 110). O que me valeu foi que costumo andar com as portas trancadas, senão levava um murro e não estou a exagerar. As pessoas em geral não têm civismo. Por isso, são precisas leis que vêm controlar (ou talvez não) o que cada um, na sua consciência, deveria fazer sem ser obrigado.
Um abraço com civismo.
De
tinando a 2 de Julho de 2007 às 12:55
Quando morrer eu vou para o céu, até farei barulho pela velocidade com que irei. Tenho talvez sem exagero mais de dois milhões de quilómetros em camião e carro por toda a Europa, Ásia e África. Essa viagem para o Céu foi ganha em Portugal. Não há respeito de espécie algum, mas em nada. Entramos em Portugal depois de uma viagem de dez mil km. na Europa e sentimos logo a diferença em tudo, desde policiamento, que na estranja auxiliam os motoristas, aqui reprimem, fumar em bares lá como cá é idêntico, só que em certos países é proibido fumar e cumpre-se à risca, em bares de estrada e ninguém contesta, em restaurantes, nem pensar, porquê? Não sei.
Em questão de trânsito, os piores condutores portugueses e mais agressivos, são os dos todo o terreno, pagos aos soluços, quando pagam.
Um abraço nacional
A única experiência fora de Portugal foi na Alemanha, onde estive em trabalho durante 6 meses. Mas percebo perfeitamente quando fala em sentir a diferença. É de facto abismal. Não sou daquelas que passa a vida a dizer mal de tudo quanto é nosso. Acho que temos coisas muito boas. Agora quando toca ao civismo, à educação, ao preconceito... fica-se a milhas de distância.
Um abraço Português
De
tinando a 2 de Julho de 2007 às 15:35
Até hoje, lá fora, o que mais me revoltou e fez-me engolir em seco, porque não teria apoio, foi ser gozado na Grécia por ser português. Isto no tempo do Guterres.
É claro que foi a nível popular e não governamental, mas é frustrante .
Gozada não fui propriamente, descriminada sim e muitas vezes. Uma vez em que fui comprar um simples hamburger com batatas fritas, aumentaram-me o preço. Perguntei porquê: Para termos a certeza que não voltas. Não gostamos de Portugueses nem de Turcos. Este é só um exemplo. Não fui a outros países mas tenho ouvido de diversas pessoas que já foram aos mais diversos locais que há sempre reacções negativas aos Portugueses. Porque será?
Um abraço indiscriminado
De
tinando a 2 de Julho de 2007 às 18:13
Nós já sabemos que, onde há fumo, há fogo. Tudo bem e o post do Zé não mente, mas há fogo sem fumo. É perigoso porque quando lhe tocamos, é que descobrimos que está quente. Muitas vezes no estrangeiro tinha de dizer que era espanhol ou grego, a minha fisionomia presta-se a isso para ser atendido como se fosse gente. Infelizmente a censura impera neste país, somos mal informados e mal pagos, mas os políticos estão à altura dos estrangeiros em questão de ordenados e comissões, porque em conhecimentos e trabalho, nem dá para comparar.
Descobrem e recebem milhões largos de fraudes à segurança social e o défice continua o mesmo. Ora bolas.
Um abraço informado.
De ´332500 a 30 de Junho de 2007 às 22:35
O tifernando tem toda a razão já fumou uns macitos mas agora é mais moderado. E porque será? Já agora porque será que os fumadores não podem estar duas horas (tempo de almoço/jantar) sem pôr em risco a vida dos outros? Se fossem pessoas equilibradas nem era preciso andarmos às voltas com porcarias de leis que só vão trazer a confusão total!
Uma vez puz essa mesma questão que aqui coloca a um fumador que puxou do cigarro e estava muito despreocupadamente a partilhar o seu fumo. A resposta foi porque raio (foi assim mesmo) haveria de mudar a sua rotina. Um cigarrinho a seguir à refeição é quando sabia melhor e além disso, onde é que estava o aviso de proibição. Se eu não queria fumo que fosse fazer um pikenique nos transportes públicos. E responder o quê? A lei que foi aprovada, deixa tudo na mesma, pois nos espaços pequenos cabe ao dono do Restaurante decidir se proibe ou não. Acha que vão decidir por proibir? Eu acho que não.
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