Antigamente, quando o sobretudo começava a ficar ruço pelos anos de uso, mandava-se ao alfaiate e ele "virava-o", ficando como novo (aparentemente) sendo velho. Com a Nação acontece o mesmo: vira daqui, vira dali (sem ser pintor) e continua tudo roto como uma peneira. A meu ver, o melhor será mandar para o lixo o "tecido" velho, comprar tecido novo e vermo-nos ao espelho da consciência política: se o sobretudo assentar bem, usar-se-á, se não, repete-se a operação até o acerto definitivo. Que tal? É uma ideia como qualquer outra, mesmo que o sobretudo seja "pluri-partidário". (Peço desculpa da linguagem metafórica: não é vaidade, é feitio e síntese). Maiorias absolutas, nunca mais, ó, eleitores que ledes!
Amigo céptico, naõ peça desculpas algumas . Iria sim e depressa ao alfaiate. E o motivo é que só consegui ouvir alguns PARTIDOS e o Ministro sem Pasta num Final do ESTADO da Nação. Diz-se que o blá blá não enche barriga, ninguém conseguiu PREVER a CRISE, fala-se muito nos outros Países, mas no entanto os PORTUGUESES continuam sendo esmifrádos continuádamente por este GOVERNO. Vem agora com doçura dizer que a CRISE afinal é de todos, mas no entanto ficou-se sabendo que alguns VENCIMENTOS do ALTO GABARITO levaram um aumento que faria esquecer qualquer ARTROSE a UM IDOSO ou REFORMÁDO. Á coisas do arco da velha nesta País. LUCROS fabulosos que VOAM sem que alguém consiga perceber como se enriquece e depressa neste PAÍS. Já me bastaria á minha pessoa os tais acertos das décimas dp EURO, coisa pouca por sinal.
Caro/a touaqui42: há um ano e tal andava o PM, (emigrante político eventual) pelos olimpos europeus, de sorriso aberto e empáfia principesca, na busca de uma "visibilidade internacional" efémera, que, para nós, povo, de nada serviu. Na altura, um Sr. Eurodeputado português opinava, no D.E., em cabeçalho: "As regras da Europa a 27 A proximidade da Presidência portuguesa da União dá a Sócrates uma maior visibilidade nos palcos internacionais". Comentei:"Sr. Eurodeputado: até acredito que o PM alcance a dádiva de uma maior visibilidade nos palcos internacionais; creio, mesmo, que saiba orientar-se no intricado dédalo político, que, a curto prazo, enfrentará, mas duvido que a classe média do nosso País, e a classe abaixo da média do nosso País, e a classe sem qualquer média do nosso País lhe entreguem uma maioria absoluta nas próximas eleições. Descreio, inclusive, da relatividade maioritária". Adivinhei, sem ser vidente, que os ventos da desgraça cedo açoitariam o palco desta tragicomédia, que é a nossa; porque, neste drama, somos os títeres, dedilhados por ruins titereiros.